Lugares que devemos ir antes que acabe
Grande Barreira de Corais (Austrália)
A elevação da temperatura do oceano está causando sérios danos ao maior recife de corais do mundo. O aumento registrado vem fazendo com que os corais liberem suas algas simbióticas responsáveis pela coloração esverdeada e azulada da barreira. Com isso, ocorre o branqueamento das colônias e consequentemente a morte do principal habitat da biodiversidade marinha mundial.
Ilhas Maldivas
A situação é tão crítica que já estão previstas até compras de novas terras que possam abrigar a nação-arquipélago. As Ilhas Maldivas, um santuário do turismo de praia, estão encolhendo e temem estar em poucos anos debaixo d’água. O ponto mais alto do país está a apenas 2,4 metros do mar e, por isso, existe a preocupação. Estima-se que a elevação de alguns poucos centímetros do oceano já podem ser suficientes para afundar alguma das cerca de 1.200 ilhas do arquipélago.
Tuvalu
Tuvalu entra no conjunto dos países tropicais e paradisíacos do Pacífico, mas também no das nações mais propícias a sofrer os efeitos do aquecimento global. Alguns moradores de vilas já estão sendo obrigados a fugir para a Nova Zelândia em decorrência da elevação do nível dos oceanos. Segundo os mais pessimistas, a tendência é que em 50 anos o país esteja praticamente todo debaixo d’água.
Seychelles
Localizadas no Oceano Índico, as Seychelles são constituídas por vários arquipélagos localizados a noroeste de Madagáscar. Com uma população de 87 mil habitantes, foi uma das primeiras nações a ligar o alarme global sobre o impacto das alterações climáticas e da consequente ameaça da elevação do mar para pequenos países insulares.
Kiribati
Grande parte do território de Kiribati, formado por 32 pequenos atóis no Oceano Pacífico, pode submergir até 2030, com a elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento global. O presidente desta micro-nação pretende encontrar um novo lar para os seus 113 mil habitantes. Assim, adquiriu vários hectares num território pertencente às Ilhas Fiji.
Infelizmente, a verdade é que em menos de 100 anos diversos lugares do mundo estarão alterados ou extintos. Então, e que tal mudar os nossos hábitos e tentar evitar que isto aconteça?